Alcolumbre, que é visto como o franco favorito para assumir a presidência do Senado a partir de janeiro de 2025, surpreendeu ao pautar, sem muito alarde, a análise do projeto que tem Flávio como relator. E por falar em Flávio Bolsonaro, ele trabalhou nos bastidores para garantir que o Partido Liberal não lançasse um candidato próprio, como ocorreu em 2023, e se posicionou rapidamente em apoio a Alcolumbre, que já ocupou o cargo de presidente do Senado por duas vezes entre 2019 e 2022.
Durante o governo Bolsonaro, Flávio também desempenhou um papel de mediador, tentando amenizar conflitos entre seu pai e o então presidente do Senado, Alcolumbre. Em determinado momento, houve discordâncias devido a supostas demoras na pauta de determinadas indicações. No entanto, a relação entre os dois parece ter se fortalecido ao longo do tempo.
Entrevistado pelo Metrópoles em junho, Flávio Bolsonaro negou que a PEC das Praias vá restringir o acesso da população às praias brasileiras, garantindo que esses espaços continuarão sendo de domínio público e de uso comum. Essa declaração veio após a movimentação nas redes sociais em torno da proposta, especialmente após embates públicos entre personalidades como Luana Piovani e Neymar.
Dessa forma, a PEC das Praias se tornou um tema relevante no cenário político nacional, envolvendo figuras de destaque e despertando o interesse da opinião pública. A votação e os desdobramentos futuros serão acompanhados de perto por aqueles que se interessam pelas questões envolvendo o uso e a propriedade das praias no Brasil.