Segundo informações obtidas pelo filho da vítima, Gabriel Ferreira, 20 anos, Francisco teria ido até a residência da família de Adriano, onde estacionou o seu veículo com a intenção de provocar conflito. O autor do crime teria, inclusive, rondado a casa e batido repetidamente no portão, causando temor na família.
A tragédia se concretizou quando Adriano chegou em casa e iniciou uma discussão com Francisco, que sacou uma arma e disparou contra o motorista e seu filho. O atirador atingiu Adriano no pescoço e no tórax, levando-o a óbito, enquanto Gabriel conseguiu escapar ileso.
A esposa de Adriano, Elaine, emocionada, desabafou sobre a perda irreparável que a família sofreu. Ela expressou sua dor e indignação, clamando por justiça tanto divina quanto humana para que o responsável pelo crime seja devidamente punido.
Os problemas entre os vizinhos não eram novidade, sendo que Francisco admitiu haver desavenças com Adriano há cerca de 15 anos. A briga acirrada motivada por questões de estacionamento demonstrava uma relação conturbada entre os dois homens.
Após o assassinato, Francisco fugiu, mas se entregou à polícia no dia seguinte. Em audiência de custódia, sua prisão foi mantida, e ele aguardará julgamento pelo crime cometido.
A comunidade local ficou abalada com o episódio de violência sem sentido e cobra por justiça e por medidas que evitem que situações como essa se repitam no futuro. A população clama por segurança e paz em meio a uma tragédia que poderia ter sido evitada.