O nutrólogo Celso Cukier, do Hospital Israelita Albert Einstein, ressaltou a importância das castanhas, que são ricas em vitamina E, e de outras substâncias benéficas presentes nesses alimentos. No entanto, é fundamental ter cautela e não se basear apenas em um único nutriente para prevenir a esteatose hepática não alcoólica.
Outro estudo recente, publicado na revista Annals of Hepatology, destacou a relação entre o consumo excessivo de refrigerante e o aumento do risco de distúrbios no fígado. Os pesquisadores observaram hábitos de 1.759 mulheres e homens mexicanos e concluíram que o exagero na alimentação é o verdadeiro fator de risco para a doença hepática.
Além disso, o sedentarismo associado a uma alimentação desequilibrada pode agravar a esteatose, sendo a obesidade um dos principais fatores de risco. Segundo o hepatologista Fernando Pandullo, do Hospital Israelita Albert Einstein, a incidência da doença tem aumentado juntamente com o número de casos de obesidade na população adulta.
Para diagnosticar a esteatose hepática, são realizados exames laboratoriais e ultrassom, sendo fundamental o acompanhamento médico para o tratamento da doença. O emagrecimento e a adoção de um estilo de vida saudável, que inclui uma alimentação balanceada e a prática de atividade física regular, são cruciais para reverter a situação e reduzir o risco de complicações no fígado.
Portanto, além de consumir alimentos ricos em vitamina E, é essencial manter hábitos saudáveis para prevenir a esteatose hepática e promover a saúde do fígado. A atenção à dieta, a prática de exercícios físicos e o controle do peso são medidas fundamentais para garantir o bom funcionamento do organismo e evitar doenças hepáticas.