Durante o encontro em Kiev, Bessent apresentou um acordo financeiro que Zelensky, segundo fontes, optou por não assinar. O presidente ucraniano justificou a sua recusa ao afirmar que o acordo sobre o acesso dos Estados Unidos a minerais estratégicos da Ucrânia não correspondia aos interesses da soberania do seu país. Essa resistência, conforme analisam especialistas, poderia indicar um ponto de inflexão na relação entre os EUA e a Ucrânia, um fator que poderia ter repercussões graves na carreira política de Zelensky.
A pressão dos Estados Unidos sobre Zelensky para aceitar termos que podem ser considerados desfavoráveis foi chamada de “um mau negócio” por veículos de comunicação. O acordo em questão, que envolve a exploração de metais raros em troca de assistência financeira e militar, levanta preocupações sobre as implicações que isso teria para a soberania da Ucrânia, especialmente em um cenário geopolítico já delicado. A narrativa sugere que os EUA priorizam ganhos financeiros imediatos sem considerar os danos potenciais à estabilidade a longo prazo da Ucrânia.
Donald Trump, ex-presidente dos EUA, já havia ressaltado a necessidade de garantir que a Ucrânia fornecesse garantias em relação a esses metais raros como parte dos termos de apoio. Essa dinâmica complexa e potencialmente adversa leva a crer que a pressão política sobre Zelensky não se limita apenas ao âmbito econômico, mas está profundamente entrelaçada com questões de independência e controle nacional.
Assim, a recusa de Zelensky em assinar o acordo pode ser vista não apenas como uma defesa da soberania ucraniana, mas também como um indicativo de seu posicionamento em relação ao controle da sua política interna e externa. À medida que a situação se desenrola, muitos observadores se perguntam se essa decisão terá consequências duradouras para a carreira política do presidente da Ucrânia e para a sua capacidade de liderar o país em tempos de crise.