Durante um encontro entre representantes dos Ministérios Públicos, movimentos sociais, a Justiça Federal em Alagoas e o Programa Nacional de Proteção de Defensores de Direitos Humanos, as denúncias foram formalmente apresentadas. A promotora Alexandra Beurlen ressaltou que o episódio destaca o preconceito persistente na sociedade em relação às pessoas em situação de rua, sublinhando o papel do Ministério Público em apurar tais violências.
Os relatos são preocupantes: agressões físicas, verbais e transfóbicas foram registradas, além de ameaças diretas aos defensores dos direitos humanos. Rafaelly Machado e Andrezza Lima, líderes do movimento, relataram ataques brutais, reforçando a urgência de medidas protetivas. A presença intimidatória da polícia foi um ponto de tensão contínua durante o evento.
Após as revelações, ficou decidido que um documento com os detalhes das agressões será encaminhado ao Conselho Nacional de Justiça. Além disso, os Ministérios Públicos buscam uma reunião com a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania para discutir o caso, com ênfase na proteção institucional dos defensores de direitos humanos. A Justiça Federal reforçou seu compromisso em acompanhar o caso, garantindo que as vítimas sejam protegidas e os responsáveis adequadamente responsabilizados.
O MPF e o MP/AL estão empenhados em assegurar que tais episódios de violência não fiquem impunes, reforçando a defesa dos direitos das populações vulneráveis e dos seus defensores. A sociedade aguarda uma resposta firme e eficaz das autoridades para que os direitos humanos sejam plenamente respeitados e garantidos.