VIOLÊNCIA NO CARNAVAL! – “Ministérios Públicos Investigam Violência Policial Durante Carnaval de Maceió contra Pessoas em Situação de Rua”



O Ministério Público de Alagoas (MP/AL) e o Ministério Público Federal (MPF) têm se dedicado à apuração de sérias acusações de violência policial ocorridas durante o evento Jaraguá Folia, no dia 21 de fevereiro, em Maceió. As alegações retratam atos contra pessoas em situação de rua, que participavam do primeiro Bloco da Inclusão da População em Situação de Rua, chamado “Pule de Boa”. Esta iniciativa, que representava um passo importante para a integração e respeito a essa população, foi bruscamente interrompida pela ação policial.

Durante um encontro entre representantes dos Ministérios Públicos, movimentos sociais, a Justiça Federal em Alagoas e o Programa Nacional de Proteção de Defensores de Direitos Humanos, as denúncias foram formalmente apresentadas. A promotora Alexandra Beurlen ressaltou que o episódio destaca o preconceito persistente na sociedade em relação às pessoas em situação de rua, sublinhando o papel do Ministério Público em apurar tais violências.

Os relatos são preocupantes: agressões físicas, verbais e transfóbicas foram registradas, além de ameaças diretas aos defensores dos direitos humanos. Rafaelly Machado e Andrezza Lima, líderes do movimento, relataram ataques brutais, reforçando a urgência de medidas protetivas. A presença intimidatória da polícia foi um ponto de tensão contínua durante o evento.

Após as revelações, ficou decidido que um documento com os detalhes das agressões será encaminhado ao Conselho Nacional de Justiça. Além disso, os Ministérios Públicos buscam uma reunião com a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania para discutir o caso, com ênfase na proteção institucional dos defensores de direitos humanos. A Justiça Federal reforçou seu compromisso em acompanhar o caso, garantindo que as vítimas sejam protegidas e os responsáveis adequadamente responsabilizados.

O MPF e o MP/AL estão empenhados em assegurar que tais episódios de violência não fiquem impunes, reforçando a defesa dos direitos das populações vulneráveis e dos seus defensores. A sociedade aguarda uma resposta firme e eficaz das autoridades para que os direitos humanos sejam plenamente respeitados e garantidos.

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