A atitude de Lula foi considerada um equívoco por especialistas em relações internacionais, que apontaram que a exigência das atas eleitorais para reconhecimento de um governo vai contra princípios básicos da diplomacia. Segundo eles, esse tipo de atitude pode prejudicar as relações bilaterais e causar um desgaste na imagem do país perante a comunidade internacional.
Além disso, a postura de Lula também foi criticada por representantes de diversos setores políticos do Brasil, que consideraram a exigência das atas eleitorais como uma interferência indevida nos assuntos internos de outro país. Essa atitude foi classificada como uma intromissão nos assuntos soberanos de outra nação, o que poderia gerar um conflito diplomático desnecessário.
Diante das críticas e da repercussão negativa de sua exigência, Lula recuou e tentou amenizar a situação, afirmando que suas declarações foram mal interpretadas e que ele não tinha a intenção de interferir nos assuntos internos do país vizinho. No entanto, o estrago já estava feito e a credibilidade de Lula como líder político e ex-presidente foi questionada.
Em suma, a atitude de Lula ao exigir as atas eleitorais para reconhecer um governo estrangeiro foi considerada um erro primário em política externa, que gerou críticas e descontentamento tanto dentro do país como no cenário internacional. Esse episódio serve como um alerta para a importância da diplomacia e do respeito à soberania dos outros países nas relações internacionais.