Essas declarações surgiram em resposta a críticas que Vance recebeu sobre a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá, uma medida que, segundo os críticos, poderia prejudicar a economia dos próprios Estados Unidos e não apenas os países alvo das tarifas. O vice-presidente argumentou que é inaceitável esperar que o México tenha uma polícia altamente eficiente, dado o contexto difícil em que esses órgãos operam.
Vance não poupou palavras ao elaborar sua crítica, afirmando que o México, ao não agir contra os cartéis, se torna um “pobre e triste” país, invadido por organizações criminosas. Em postagens anteriores, ele já havia alertado sobre o envio de “toneladas de fentanil” pela nação vizinha aos EUA, sublinhando a gravidade da crise de opioides que afeta a América.
Além disso, o vice-presidente destacou as ações que os Estados Unidos têm tomado até o momento. Em sua declaração, ele mencionou que tentaram abordagens mais diplomáticas, mas que essas tentativas não levaram a resultados significativos. Vance explicou que o próximo passo seria implementar consequências mais severas para o não cumprimento das obrigações que ele acredita que o México tem com relação ao combate ao tráfico de drogas.
Esse cenário não apenas ilustra as tensões entre os dois países, mas também revela a complexidade da luta contra o tráfico, que envolve questões de políticas internas e internacionais, segurança e direitos humanos. A relação entre os EUA e o México se mantém sob escrutínio, especialmente à medida que ambos os países enfrentam desafios relacionados à segurança e ao combate às drogas na região.