Vice-presidente dos EUA critica México por ineficiência em combate ao tráfico de drogas e denuncia envio de fentanil ao território americano.



Em um recente pronunciamento, o vice-presidente dos Estados Unidos, James David Vance, direcionou críticas severas ao governo mexicano, acusando-o de não efetivar a legislação necessária para enfrentar o tráfico de drogas. Durante uma troca de mensagens em uma rede social, Vance expressou que cartéis de drogas atuam com liberdade no território mexicano, afirmando que o país não consegue controlar essa situação. Ele caracterizou a perspectiva de que o México poderia conter tais operações como uma visão “infantil e mágica”.

Essas declarações surgiram em resposta a críticas que Vance recebeu sobre a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá, uma medida que, segundo os críticos, poderia prejudicar a economia dos próprios Estados Unidos e não apenas os países alvo das tarifas. O vice-presidente argumentou que é inaceitável esperar que o México tenha uma polícia altamente eficiente, dado o contexto difícil em que esses órgãos operam.

Vance não poupou palavras ao elaborar sua crítica, afirmando que o México, ao não agir contra os cartéis, se torna um “pobre e triste” país, invadido por organizações criminosas. Em postagens anteriores, ele já havia alertado sobre o envio de “toneladas de fentanil” pela nação vizinha aos EUA, sublinhando a gravidade da crise de opioides que afeta a América.

Além disso, o vice-presidente destacou as ações que os Estados Unidos têm tomado até o momento. Em sua declaração, ele mencionou que tentaram abordagens mais diplomáticas, mas que essas tentativas não levaram a resultados significativos. Vance explicou que o próximo passo seria implementar consequências mais severas para o não cumprimento das obrigações que ele acredita que o México tem com relação ao combate ao tráfico de drogas.

Esse cenário não apenas ilustra as tensões entre os dois países, mas também revela a complexidade da luta contra o tráfico, que envolve questões de políticas internas e internacionais, segurança e direitos humanos. A relação entre os EUA e o México se mantém sob escrutínio, especialmente à medida que ambos os países enfrentam desafios relacionados à segurança e ao combate às drogas na região.

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