A sugestão de Quaquá provocou reações negativas da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como “Janja”, e da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle. Ambas criticaram a posição do político em favor dos irmãos Brazão. A publicação de uma foto ao lado dos familiares dos acusados, onde Quaquá os defendeu como sendo presos injustamente, causou desconforto dentro do próprio partido e levantou discussões sobre possíveis punições ao prefeito de Maricá, incluindo a expulsão do PT.
O vice-presidente do PT defende a revisão do inquérito realizado pela Polícia Federal, sugerindo que a investigação feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro seja utilizada. Segundo Quaquá, é necessário analisar minuciosamente todos os detalhes para verificar se há provas concretas contra os Brazão. Ele também tentou associar a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro na execução de Marielle, sem apresentar evidências que sustentassem essa afirmação.
A repercussão das declarações de Quaquá dividiu opiniões no PT, com membros defendendo sua expulsão, afastamento da vice-presidência do partido ou mesmo sua impunidade. O prefeito de Maricá afirmou que pretende concorrer à vice-presidência na próxima eleição interna do PT, apesar das divergências geradas por suas posições controversas. Independentemente das consequências que possam surgir dentro do partido, Quaquá mantém sua defesa dos irmãos Brazão e a busca pela verdade no caso do assassinato de Marielle Franco.