O prazo final para os estados aderirem ao Propag é até 31 de dezembro, e as críticas apontam que os vetos realizados pelo presidente comprometeram a atratividade e a eficácia do programa. Entre os principais pontos vetados por Lula estão a exclusão dos estados em Regime de Recuperação Fiscal (RRF) dos benefícios do Propag e a proibição do uso do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) para abater parte das dívidas.
Os governadores, como Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, manifestaram sua indignação e preocupação com os vetos, acusando o governo federal de falta de diálogo institucional. Além disso, Romeu Zema, de Minas Gerais, também criticou as decisões de vetos, apontando que isso implicará em custos adicionais consideráveis para o estado nos próximos anos.
Por outro lado, São Paulo, que mantém os pagamentos em dia, deverá se beneficiar da redução de encargos futuros proporcionada pelo Propag. A expectativa é que essa medida possa favorecer politicamente o ministro Tarcísio de Freitas, que é apontado como potencial candidato à Presidência da República.
Diante desse cenário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defende o programa e destaca a redução dos juros como um benefício significativo. Ele encoraja os estados a aproveitarem essa oportunidade de renegociação de dívidas para melhorar suas situações financeiras e garantir um futuro mais estável para suas economias.