Para tentar reverter essa situação, Medeiros está mobilizando a população e organiza um abaixo-assinado com o objetivo de coletar 3 mil assinaturas. A ação visa barrar a iniciativa que, segundo ele, está sendo promovida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que atualmente está realizando avaliações nas terras em questão. O vereador enfatiza que essa questão judicial se arrasta há cerca de 20 anos, passando por diversos processos e etapas, e agora ingressa em uma fase crítica diante do iminente envolvimento da FUNAI.
Medeiros esclarece que as terras já pertencem à União e que a situação depende apenas da homologação por parte do governo federal. Essa homologação poderia formalizar a situação atual, levando à desocupação forçada de várias famílias que, muitas vezes, possuem um vínculo histórico e emocional com a terra que habitam. O vereador destaca que o ambiente na comunidade é de apreensão, com moradores se sentindo ameaçados e violados em seus direitos.
A angústia e o descontentamento são palpáveis entre os residentes, que veem suas vidas e direitos ameaçados por uma burocracia que parece não levar em consideração o impacto social de suas decisões. Luís Carlos Medeiros, preocupado com o sentimento de insegurança na população, tem buscado apoio para que essa situação possa ser revista, reivindicando justiça e respeito aos direitos dos cidadãos que, por gerações, cultivam aquelas terras e consideram-nas seu lar.