Em postagens feitas nas redes sociais, Jair Renan se manifestou de forma crítica, ressaltando que a intensidade do monitoramento imposto a Jair Bolsonaro é desproporcional. Em suas palavras, “nem os principais chefes do tráfico recebem um monitoramento 24 horas” como o que está sendo aplicado ao seu pai. Para Jair Renan, a situação é um verdadeiro escárnio e uma prova da politicagem em curso nas esferas do poder.
Adicionando um toque emocional à sua declaração, o vereador pontuou a fragilidade da saúde de seu pai, enfatizando que o ex-presidente está “todo remendado”. Para ilustrar sua mensagem, compartilhou uma imagem antiga que mostra Jair Bolsonaro em um leito hospitalar, utilizando sonda nasal e cercado por equipamentos médicos. Essa escolha visual serviu para reforçar a necessidade de atenção e cuidados com o ex-presidente, que, segundo seu filho, não é tratado com a devida dignidade pelas autoridades.
A decisão do ministro Moraes, por sua vez, foi estipulada no âmbito do inquérito 4.995, que investiga uma suposta tentativa de coação no curso de um processo legal, envolvendo tanto Jair Bolsonaro quanto seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro. O cumprimento da ordem está a cargo da Polícia Penal do Distrito Federal, que tem a responsabilidade de assegurar que as instruções judiciais sejam seguidas à risca.
Neste contexto, as declarações de Jair Renan refletem não apenas um descontentamento com a situação do pai, mas também uma crítica mais ampla ao que ele vê como abusos de poder e injustiças políticas. Essa narrativa continua a gerar debate e divisão, à medida que se desenrolam os acontecimentos em torno do ex-presidente e seu legado político.
