Vereador Critica Performance Artística de Estudantes com Máscaras e Roupas Íntimas na Universidade Federal de Alagoas



Recentemente, uma apresentação artística desenvolvida por estudantes na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) ganhou destaque nas redes sociais, após ser compartilhada pelo vereador de Maceió, Leonardo Dias, do PL. O vídeo, que gerou uma série de repercussões, mostra um jovem vestido apenas com uma máscara, uma calcinha e saltos altos, dançando ao redor de um colega deitado no chão coberto por uma manta.

O conteúdo da apresentação levantou um debate acalorado, com o vereador manifestando sua desaprovação de forma contundente nas redes sociais. Sua crítica direta à performance foi acompanhada de uma afirmação dizendo: “É cada tipo de ‘arte’ que sei não, viu!”, expressando a surpresa e o descontentamento com o que considera uma falta de respeito às tradições culturais e educacionais.

As reações ao vídeo se proliferaram na internet, envolvendo uma gama de comentários negativos, muitos deles alinhados às declarações do vereador. Os internautas, seguindo o exemplo de Dias, lamentaram o que consideraram uma falta de bom gosto e uma superficialidade na proposta artística apresentada. Essa troca de opiniões refletiu um clima de polarização nas redes, onde o apoio e a crítica mútuos se entrelaçaram, confirmando a sensibilidade do tema envolvendo a arte e os limites da liberdade de expressão.

A Universidade Federal de Alagoas, por sua vez, optou por não emitir um pronunciamento oficial sobre o ocorrido, o que pode ser interpretado como uma tentativa de não embaraçar a instituição em meio à controvérsia. Essa falta de resposta também levou a conjecturas sobre a postura da Ufal em relação à liberdade artística de seus alunos, aumentando a tensão entre as tradições conservadoras e as novas formas de expressão que vêm se popularizando nos espaços acadêmicos.

Assim, o episódio suscita não apenas a discussão sobre o papel da arte na educação, mas também sobre as fronteiras entre liberdade de expressão e respeito às normas sociais. A dinâmica prevista nas universidades, como espaços de criatividade e inovação, se depara com a resistência de figuras políticas e sociais, revelando um campo fértil para debates futuros sobre cultura e identidade na sociedade atual.

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