O conteúdo da apresentação levantou um debate acalorado, com o vereador manifestando sua desaprovação de forma contundente nas redes sociais. Sua crítica direta à performance foi acompanhada de uma afirmação dizendo: “É cada tipo de ‘arte’ que sei não, viu!”, expressando a surpresa e o descontentamento com o que considera uma falta de respeito às tradições culturais e educacionais.
As reações ao vídeo se proliferaram na internet, envolvendo uma gama de comentários negativos, muitos deles alinhados às declarações do vereador. Os internautas, seguindo o exemplo de Dias, lamentaram o que consideraram uma falta de bom gosto e uma superficialidade na proposta artística apresentada. Essa troca de opiniões refletiu um clima de polarização nas redes, onde o apoio e a crítica mútuos se entrelaçaram, confirmando a sensibilidade do tema envolvendo a arte e os limites da liberdade de expressão.
A Universidade Federal de Alagoas, por sua vez, optou por não emitir um pronunciamento oficial sobre o ocorrido, o que pode ser interpretado como uma tentativa de não embaraçar a instituição em meio à controvérsia. Essa falta de resposta também levou a conjecturas sobre a postura da Ufal em relação à liberdade artística de seus alunos, aumentando a tensão entre as tradições conservadoras e as novas formas de expressão que vêm se popularizando nos espaços acadêmicos.
Assim, o episódio suscita não apenas a discussão sobre o papel da arte na educação, mas também sobre as fronteiras entre liberdade de expressão e respeito às normas sociais. A dinâmica prevista nas universidades, como espaços de criatividade e inovação, se depara com a resistência de figuras políticas e sociais, revelando um campo fértil para debates futuros sobre cultura e identidade na sociedade atual.