Entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, o volume de chuvas esperado para o estado é considerado normal, mas ainda assim inferior ao que se registrou em anos anteriores. No litoral alagoano, que historicamente é conhecido por seus altos índices de precipitação, a expectativa é de que as chuvas acumuladas fiquem em torno de 258 mm. No entanto, nas áreas semiáridas, os dados são ainda mais preocupantes: não deve haver mais que 106 mm de chuvas nesse período.
Além do quadro de seca, a Semarh destaca que as altas temperaturas também devem ser um grande desafio. Regiões como o Sertão do São Francisco poderão registrar temperaturas superiores a 36°C, o que aumenta a preocupação em relação ao bem-estar da população e à preservação da água. Esse fenômeno climático, segundo a Semarh, é típico do verão no Hemisfério Sul, quando os raios solares atingem a superfície com maior intensidade, resultando em um aumento nas temperaturas e propiciando a formação de chuvas rápidas e isoladas, frequentemente referidas como “pancadas”.
Ainda no litoral, cidades como Maceió e Porto de Pedras devem apresentar temperaturas acima dos 30°C, enquanto as áreas do semiárido provavelmente terão os índices mais altos de calor, devido à baixa umidade do ar. A Semarh também emitiu um alerta sobre o agravamento da seca em regiões já afetadas, especialmente no oeste do estado, enfatizando a importância do uso consciente da água e de práticas que minimizem os impactos das altas temperaturas, que podem afetar a saúde pública e a agricultura.
Portanto, os alagoanos devem se preparar para um verão tipicamente quente, com a necessidade de cuidados especiais em relação ao consumo de água e à proteção contra as altas temperaturas.