Vendas do comércio brasileiro atingem recorde em abril, mas ficam abaixo das expectativas dos analistas, aponta IBGE



O comércio brasileiro alcançou resultados positivos no mês de abril, registrando o ponto mais alto da série histórica, conforme divulgado pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE. As vendas do setor apresentaram um crescimento de 0,9%, impulsionadas principalmente por fatores como a expansão do crédito e o aumento do número de pessoas empregadas.

No acumulado do ano, o comércio varejista brasileiro expandiu 4,9%, mantendo uma alta de 2,7% nos últimos 12 meses. Apesar do desempenho positivo, o resultado ficou aquém das expectativas dos analistas, que estimavam um crescimento de 1,5% para o período.

Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa, o comportamento positivo do setor nos últimos quatro meses reflete a conjuntura macroeconômica favorável, que contribuiu para o aumento das vendas. Santos ressaltou ainda que, em comparação com o mesmo período do ano anterior, os resultados deste ano são mais expressivos.

Aliado a isso, analistas destacam a contribuição significativa dos setores de hiper e supermercados, equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, bem como móveis e eletrodomésticos. O segmento de hiper e supermercados, que representa mais da metade do índice geral, registrou um crescimento de 1,5% em abril, após dois meses seguidos de variação negativa.

Destaca-se também o crescimento de 14,2% no segmento de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, reflexo da recuperação após queda no mês anterior. Já o setor de móveis e eletrodomésticos apresentou um aumento de 2,4% em abril, revertendo a queda registrada no mês de março.

No entanto, o comércio varejista ampliado, que inclui veículos e peças, materiais de construção e atacado de alimentos, registrou uma queda de 1% no mesmo período. Ainda assim, a expectativa é de que a conjuntura econômica estimule o crescimento do setor nos próximos meses.

Com expectativas positivas para o mercado varejista, a perspectiva é de que o setor continue a se beneficiar de estímulos fiscais e da expansão do rendimento disponível das famílias, contribuindo para um cenário econômico mais favorável e um crescimento mais sólido ao longo do ano.

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