Nas últimas 24 horas, o terreno cedeu 13 centímetros, totalizando um afundamento de 2,24 metros desde que o alerta de risco de colapso foi emitido no final de novembro. Diante dessa situação, a recomendação da Defesa Civil é de que a população não transite na área desocupada até uma nova atualização sobre a situação. O bairro já havia sido desocupado anteriormente devido ao risco de desabamento, e a área vem sendo monitorada há anos.
A instabilidade do solo é atribuída à extração de sal-gema pela petroquímica Braskem até 2019, o que resultou na abertura de 35 cavidades, incluindo a mina 18. A empresa já enfrenta diversas autuações e multas devido aos danos causados ao bairro de Mutange, totalizando mais de R$ 72 milhões em multas aplicadas pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas.
A preocupação com a situação levou à instalação de uma CPI no Senado para apurar os impactos da extração de sal-gema em Maceió, com início previsto para terça-feira, 12 de dezembro. Enquanto isso, o risco iminente de colapso na área da mina 18 continua gerando tensão e preocupação entre os moradores e autoridades locais.
Diante desse cenário, a população aguarda por medidas concretas para amenizar a situação e garantir a segurança das pessoas que foram afetadas pelo risco de colapso na área da mina 18 da Braskem, em Maceió. Enquanto isso, o monitoramento e as ações das autoridades seguem sendo essenciais para lidar com esse grave problema que atinge o bairro de Mutange.