A investigação do acidente revelou um fato alarmante: um equipamento eletrônico do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) registrou que o carro estava trafegando a impressionantes 187 km/h antes da colisão. Este valor é alarmante, especialmente quando se considera que o limite de velocidade permitido naquela via é de 60 km/h, o que significa que o veículo estava a mais de três vezes a velocidade máxima permitida.
O diretor-presidente do DMTT, André Costa, expressou preocupação com a situação, enfatizando o risco que o excesso de velocidade representa não somente para os motoristas, mas para todos os usuários da via. Segundo Costa, a velocidade excessiva reduz significativamente o tempo de reação em situações de emergência, aumentando a probabilidade de acidentes fatais. “Dirigir acima do limite de velocidade é um risco não somente para o condutor, mas para todos que estão na via”, afirmou ele.
Os dados obtidos pelo DMTT serão fundamentais para as investigações conduzidas pela Polícia Civil de Alagoas. O relatório do equipamento e o Boletim de Acidente de Trânsito (BOAT) serão encaminhados à autoridade policial, que se encarregará de analisar as circunstâncias que levaram a este trágico acidente.
A tragédia ilustra a necessidade urgente de maior conscientização sobre os perigos da velocidade ao volante, bem como a importância de medidas mais rigorosas para garantir a segurança nas vias urbanas. A série de acidentes graves envolvendo velocidade e imprudência ressalta a necessidade de um debate mais intenso sobre legislação de trânsito, fiscalização e educação para motoristas, visando a mitigação de tragédias semelhantes no futuro.