Vazamento de óleo no Rio Ribeira de Iguape gera alerta de contaminação em municípios de São Paulo e Paraná; população é orientada a evitar contato com águas do rio.



Um grave vazamento de óleo afetou o Rio Ribeira de Iguape, que marca a divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, gerando alerta de contaminação para várias cidades na região. O incidente, que ocorreu em Adrianópolis, PR, despertou a preocupação das autoridades locais, levando a um conjunto de medidas para garantir a segurança da população e a preservação ambiental.

Na última quinta-feira, 27 de junho, as prefeituras de Eldorado e Iporanga publicaram comunicados em suas redes sociais, orientando a população sobre os cuidados a serem tomados. O aviso enfatizou a necessidade de evitar qualquer contato com as águas do rio até que a situação seja devidamente avaliada. O comunicado da Prefeitura de Eldorado reiterou a importância de notificar imediatamente a Defesa Civil ou a Secretaria de Meio Ambiente caso qualquer alteração ou mancha seja notada na superfície da água.

Por sua vez, a Prefeitura de Iporanga também destacou que o vazamento se concentrou nas proximidades da antiga represa Pumblum. “Pedimos que todos os ribeirinhos mantenham distância do rio e fiquem atentos às orientações das autoridades”, indicou a administração municipal.

A gravidade do evento ambiental chamou a atenção do Comitê da Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul, que, após receber denúncias formais das prefeituras de Adrianópolis e Itaoca, solicitou intervenções urgentes das autoridades competentes, inclusive da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O comitê demandou ações para investigar as causas do vazamento, conter sua propagação e monitorar os impactos ecológicos na região.

O Rio Ribeira de Iguape é uma das principais fontes hídricas do Vale do Ribeira, começando no Parque Nacional dos Campos Gerais em Ponta Grossa, PR, e se estendendo por diversas cidades até desaguar no complexo estuarino de Iguape, Cananeia e Paranaguá. A contaminação de suas águas representa não apenas um risco direto à saúde das comunidades que dependem dele, mas também ameaças ao ecossistema da região.

As autoridades seguem monitorando a situação de perto, enquanto a comunidade local é incentivada a se manter informada e segura até que medidas eficazes de contenção e recuperação sejam estabelecidas.

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