A USAID tem sido um importante agente de cooperação internacional na região, com foco em resolver questões locais de saúde, educação e mudanças climáticas. Segundo análises recentes, o fechamento da agência poderá dificultar a implementação de programas críticos que visam melhorar as condições de vida e fortalecer a infraestrutura nesses países. O especialista Anit Mukherjee, do think tank indiano Observer Research Foundation, enfatiza que a retirada da assistência americana terá consequências graves, especialmente em áreas frágeis e vulneráveis dessas nações.
Na Índia, as repercussões são igualmente severas. Reportagens indicam que a falta de apoio da USAID pode agravar os já problemáticos sistemas de saúde e educação do país. Os dados mais preocupantes revelam que a Índia deveria receber cerca de US$ 140 milhões da USAID neste ano, quantia que agora está congelada. Nos últimos 70 anos, a agência americana tem colaborado com o país em diversas iniciativas, desempenhando um papel crucial no fortalecimento da assistência técnica e no apoio a programas locais.
Além disso, a luta contra as mudanças climáticas, que já enfrenta desafios consideráveis, poderá ser ainda mais comprometida devido à falta de financiamento. Especialistas alertam que o impacto será sentido mais intensamente nos programas de saúde, onde a assistência da USAID foi fundamental para a capacitação local e o manejo de informações.
A controvérsia em torno do fechamento da USAID é exacerbada por comentários recentes de Elon Musk, que classificou a agência como uma “organização criminosa” que deve ser extinta. Esse tipo de retórica, embora impactante, levanta questões sobre a política externa americana e suas repercussões no cenário internacional, especialmente na dinâmica de ajuda internacional nas regiões mais necessitadas. A crescente incerteza sobre o futuro da assistência americana na Ásia do Sul marca um período de impasse e preocupação entre aqueles que dependem dessa ajuda essencial.