Na mesma oportunidade, o PL anunciou a renúncia de Caroline de Toni à liderança da minoria na Câmara, criando uma oportunidade para que Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo, assuma essa posição. Zucco explicou que essa mudança faz parte de uma estratégia mais ampla da oposição, considerando que Eduardo tem estado nos Estados Unidos desde fevereiro. Ao assumir a liderança, ele poderá continuar exercendo suas funções de forma remota. “Uma das primeiras orientações do nosso novo líder da minoria é trabalharmos pela aprovação da anistia”, afirmou Zucco.
Entretanto, apesar do avanço da proposta entre os opositores, há articulações entre setores do Centrão que sugerem que a anistia seja acompanhada de uma inelegibilidade de oito anos para todos os beneficiados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Fontes revelam que membros bolsonaristas já demonstraram abertura a essa formulação caso ela venha a ser formalmente apresentada. Em resposta a esse cenário, o presidente da Câmara, Hugo Motta, convocou uma reunião para esta quarta-feira com líderes partidários, a fim de articular os próximos passos para a votação, levantando toda a expectativa sobre o desenrolar dos acontecimentos na Casa Legislativa. Esta movimentação confirma a tensão e a complexidade da atual dinâmica política, que reflete as divisões e interesses existentes.