A Ufal recebeu uma parte desse crédito, equivalente a R$ 3,5 milhões, porém, para manter seus quatro campi funcionando e garantir a continuidade das atividades até dezembro, seria necessário um montante de R$ 36,8 milhões. Essa discrepância entre os valores recebidos e os necessários coloca a universidade em uma situação delicada e incerta.
De acordo com dados divulgados pela Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst), a Ufal dispõe de apenas R$ 109,16 milhões para administrar, sendo a maior parte destinada ao custeio. O reitor Josealdo Tonholo tem à sua disposição cerca de R$ 66,18 milhões para a manutenção da estrutura física da instituição, um valor insuficiente diante das demandas atuais.
A coordenadora de Programação Orçamentária da Proginst, Luísa Oliveira, destacou a gravidade da situação, ressaltando que os recursos disponíveis não são suficientes para cobrir nem mesmo um mês dos contratos da universidade. Além disso, existem despesas a serem pagas que ultrapassam a quantia disponível, gerando uma dívida provável de R$ 20,97 milhões, sem considerar os valores necessários para manutenções preventivas e reformas, estimados em R$ 15,85 milhões.
Diante desse panorama, é evidente a urgência de uma solução para garantir a continuidade das atividades acadêmicas na Ufal. A necessidade de recursos adicionais se torna cada vez mais premente, considerando que sem esses investimentos a instituição enfrenta um cenário desafiador e incerto em relação ao seu futuro.É fundamental que medidas efetivas sejam tomadas para apoiar a universidade nesse momento crítico e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.