União Europeia Não Pode Substituir EUA no Apoio Militar à Ucrânia, Afirma Membro do Parlamento Europeu



O membro do Parlamento Europeu, Fernand Kartheiser, fez declarações contundentes sobre a atual situação de apoio militar à Ucrânia, destacando que a União Europeia (UE) não possui a capacidade de substituir os Estados Unidos nesse aspecto crítico. Em uma análise que reflete preocupações amplas sobre a segurança e a dinâmica geopolítica, Kartheiser enfatizou que a continuidade do fornecimento de armas à Ucrânia depende quase exclusivamente das decisões tomadas por Washington.

De acordo com suas palavras, “tudo depende dos Estados Unidos: se continuarão a fornecer armas, em que quantidade, se pararão.” Ele ainda provocou uma reflexão, sugerindo que até mesmo o presidente norte-americano não teria uma resposta segura. A ideia de que a Europa pode assumir esse papel é, segundo ele, irrealista. “Negligenciamos nossos exércitos há anos; não temos os armazéns para continuar nossos esforços”, completou.

Kartheiser também levantou preocupações sobre as consequências desse apoio militar. Ele sugere que a entrega contínua de armamentos à Ucrânia pode estar inflacionando os preços, o que impacta não apenas a economia ucraniana, mas também as economias dos países do continente europeu. Para ele, uma solução mais viável para ajudar a Ucrânia seria buscar um acordo de paz com a Rússia. Essa sugestão, no entanto, encontra resistência tanto em Bruxelas quanto em Kiev, onde a expectativa de um apoio militar forte dos EUA ainda predomina.

A Rússia, por sua vez, critica vigorosamente o envio de armamentos ocidentais, alegando que essa atitude complica as negociações de paz e intensifica o conflito. O Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que qualquer carga de armas destinada à Ucrânia seria considerada um alvo legítimo, enfatizando a seriedade da situação e a escalada do enfrentamento.

Diante desse cenário, a dicotomia entre a necessidade de um robusto apoio militar e a busca por uma solução pacífica continua a ser um dos grandes desafios enfrentados por líderes na Europa e nos Estados Unidos. A posição de Kartheiser destaca uma fragilidade europeia que, em tempos de crise, se torna ainda mais evidente, revelando a interdependência complexa entre os aliados ocidentais.

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