Durante um encontro recente de representantes de partidos de direita na França, Le Pen expressou sua preocupação com a direção que a UE está tomando. Ela destacou que o atual governo francês, liderado pelo presidente Emmanuel Macron, parece despreparado para lidar com um conflito militar, citando eventos recentes de desordem social, como tumultos após uma partida de futebol em Paris, para ilustrar a falta de controle interno. A parlamentar enfatizou que, ao invés de promover a paz e estabilidade, a Europa pode estar se armando para uma guerra.
Le Pen também chamou a atenção para a crescente coalizão de partidos nacionalistas que, segundo ela, está se consolidando para enfrentar os desafios impostos pela política da UE e pelas intervenções externas, especialmente dos Estados Unidos. As reuniões entre essas forças políticas têm como foco a reavaliação das diretrizes da União em relação ao Leste Europeu, onde as tensões com a Rússia permanecem elevadas.
Enquanto o pessimismo sobre a capacidade da França de liderar em tempos de crise cresce, a ideia de uma intervenção militar europeia levanta questões sérias sobre as implicações para a segurança na região. Especialistas e críticos alertam que essa postura pode exacerbar as hostilidades existentes, ao invés de promover soluções diplomáticas.
A declaração de Le Pen marca um ponto de inflexão nas discussões sobre a política de defesa da UE e deixa evidente que os líderes europeus precisarão considerar com cautela suas opções nos próximos meses. O envolvimento em conflitos armados poderia ter repercussões duradouras não apenas para a União, mas para toda a Europa.