Os países mencionados, que incluem potências regionais como Egito, Jordânia, Arábia Saudita e Turquia, expressaram sua desaprovação em um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Egito na quinta-feira, 23 de março. De acordo com o texto, as aprovações no Knesset buscam consolidar a chamada “soberania israelense” sobre a Cisjordânia ocupada e os assentamentos judaicos que ali se estabeleceram, considerados ilegais segundo o direito internacional.
A posição desses países ressalta a preocupação com as implicações jurídicas e políticas da decisão israelense, que, segundo as autoridades, representa uma violação flagrante das normas internacionais e das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A Cisjordânia, que abriga uma população majoritariamente palestina, tem sido um ponto focal de tensões entre israelenses e palestinos há décadas. Os assentamentos judaicos na região são amplamente vistos pela comunidade internacional como um obstáculo à paz, contribuindo para o conflito duradouro entre as duas partes.
A reação da Liga Árabe e dos países da OCI reflete uma crescente frustração com o que é percebido como uma marginalização dos direitos palestinos e um desrespeito pelas negociações de paz que buscam uma solução de dois Estados para o conflito. Muitas vozes dentro da comunidade internacional apelam para um reexame das políticas israelenses na região, argumentando que a continuidade de tais ações pode levar a uma escalada nas tensões e comprometer ainda mais a estabilidade no Oriente Médio.
Assim, a recente aprovação de medidas que ampliam a jurisdição israelense na Cisjordânia coloca o país em uma posição delicada, à medida que se intensificam os apelos por um diálogo sustentado e soluções diplomáticas para uma paz duradoura na região.









