Com uma carga horária de 120 horas, o curso será ministrado de forma totalmente remota, seguindo as diretrizes da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Destinado especificamente para profissionais atuantes nas redes públicas de ensino de Alagoas, o curso tem previsão de início para o dia 5 de dezembro de 2024, com uma aula inaugural marcada para essa data.
A coordenadora geral da UAB Ufal, professora Lílian Figueiredo Voss, destaca a importância desse curso no contexto atual da educação brasileira. Segundo ela, a iniciativa está alinhada com a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ), visando fortalecer a educação inclusiva e equitativa no país. A proposta do curso é formar educadores capacitados para valorizar a história, cultura e contribuições das populações negras e quilombolas, contribuindo para uma educação mais inclusiva e representativa.
Dividido em quatro módulos, o curso abordará temas como história e cultura africana, afro-brasileira e quilombola, promovendo o letramento racial e preparando os participantes para implementar diretrizes nacionais voltadas para a educação étnico-racial. As aulas serão ministradas de forma síncrona e assíncrona, por meio de um Ambiente Virtual de Aprendizagem desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG).
A professora Lílian Figueiredo Voss ressalta a importância do compromisso com a pluralidade cultural e o respeito na educação étnico-racial no Brasil. Ela espera que os participantes possam aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso em suas práticas educacionais, criando ambientes escolares mais inclusivos e diversificados. Além disso, destaca a necessidade de mobilização dos governos estadual e municipal, por meio das secretarias de educação, para garantir a participação massiva de professores e gestores no curso, visando ampliar o impacto da formação educacional em todo o estado de Alagoas.
