Os responsáveis por conduzir o projeto no Brasil são as professoras Regla Toujaguez, Vanuze Costa e Marilia Grugiki, juntamente com os professores José Roberto Santos e Hugo Costa. Vinte agricultores, que também são estudantes do curso de bacharelado em Agroecologia do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), foram selecionados para participar da formação no PGDS. Além disso, técnicos de meio ambiente e secretarias da agricultura familiar também estão envolvidos no programa.
A escolha desses participantes levou em consideração a experiência do Pronera como uma das principais iniciativas de educação no campo no Brasil e em Alagoas. Segundo a coordenadora do projeto, professora Regla Toujaguez, o Pronera tem um impacto transformador na vida dos agricultores ao permitir que adquiram novos conhecimentos para melhorar a sua realidade no campo.
O PGDS terá a duração de um ano e meio e envolverá diferentes etapas, como implementação, aulas teórico-práticas, verificação da aprendizagem, monitoramento e avaliação da replicação do programa. O cronograma de execução do projeto foi aprovado pela FAO em abril e terá como base o projeto “Implementação e monitoramento do Programa Global da FAO: Doutores dos Solos à escala piloto, em associações do Leste do estado de Alagoas”.
Durante a formação, os agricultores terão a oportunidade de se tornarem Doutores do Solo certificados pela FAO, tornando-se referências em conhecimentos sobre os solos locais e capacitados a compartilhar essas informações com outros agricultores. A expectativa é que, ao final do programa piloto, pelo menos 20 Doutores do Solo sejam capacitados em Alagoas, com a possibilidade de expansão do projeto para outros municípios e regiões do estado. A equipe promotora do Ceca será responsável por monitorar e avaliar o escalonamento dessa experiência piloto.