Durante o primeiro dia, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a um longa-metragem que exemplificava os temas abordados pelo diretor. Além disso, Cristiano Burlan conduziu um bate-papo sobre os conteúdos que seriam produzidos ao longo dos quatro dias de oficina. Uma atividade prática e emocionante proposta por Burlan foi a exploração da cidade ao ar livre, onde os participantes seriam desafiados a transcrever os sons ambiente em páginas de roteiro.
Para José Monteiro, um dos participantes, a produção de filmes independentes sempre despertou seu interesse. Ele destacou a curiosidade em compreender o funcionamento e a divulgação desses filmes, em contraste com as grandes produções hollywoodianas que contam com vultosos investimentos. Monteiro ressaltou a importância de iniciativas como a oficina, que incentivam a produção audiovisual local e capacitam os participantes a compartilharem suas próprias histórias, mesmo com recursos limitados, como um simples celular.
Ao final da oficina, Cristiano Burlan enfatizou a relevância de atividades como essa, que impulsionam a indústria do audiovisual brasileiro e incentivam a criatividade e autenticidade de cada participante. O diretor frisou que as histórias locais são valiosas e podem ser contadas de forma acessível, até mesmo com equipamentos simples.
A oficina faz parte do Circuito Penedo de Cinema, promovido pela Universidade Federal de Alagoas, pelo governo de Alagoas através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, e pelo Instituto de Estudos Culturais, Políticos e Sociais do Homem Contemporâneo. O evento conta com o patrocínio de diversas instituições e segue até o domingo, dia 1º.
Para acompanhar as novidades do Circuito, basta acessar as redes sociais do evento no Instagram e Facebook. A iniciativa visa não apenas incentivar a produção cinematográfica independente, mas também fortalecer a cultura local e promover a diversidade de histórias contadas através do cinema.