Recentemente, seu neto, Vitalino Neto, tem se dedicado a uma pesquisa minuciosa sobre as obras deixadas pelo mestre no Museu Théo Brandão, em Alagoas. Acompanhado por especialistas, como a diretora Hildênia Oliveira e o museólogo Henrique Cruz, ele tem percorrido diversos museus e espaços de arte popular em busca de identificar e catalogar as peças feitas pelo próprio Vitalino e por outros membros de sua família.
Essa pesquisa revelou novas informações surpreendentes, como a existência de muito mais peças do que se acreditava anteriormente. Com visitas a acervos em Pernambuco, no Rio de Janeiro e até no Chile, Vitalino Neto está ampliando a coleção de obras do mestre Vitalino e seus descendentes, como os filhos Amaro, Manoel, Antonio, Severino e Maria José.
Além disso, Vitalino Neto tem buscado diferenciar as produções de cada artista da família, identificando particularidades únicas em cada obra. Ele destaca as características distintas no trabalho de cada um, desde detalhes na boca e orelha até o formato do rosto. Essa pesquisa minuciosa tem revelado a genialidade e a individualidade de cada artista da família Vitalino.
O objetivo final desse projeto é apresentar um relatório completo com imagens, histórias e características das obras, proporcionando mais segurança e informação aos interessados. Vitalino Neto considera essa pesquisa um propósito de vida, uma forma de preservar e difundir a verdadeira essência da arte de seu avô e mestre da cultura nordestina. Com um olhar atento e dedicado, ele visa manter viva a memória e o legado de Vitalino, garantindo que sua obra continue a inspirar e encantar as gerações futuras.