O encontro, que contou com a presença de gestores, estudantes e professores, teve o apoio da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (Seduc). O auditório do LCCV, localizado no Campus A.C. Simões, foi o palco escolhido para sediar as discussões e reflexões propostas durante o Novembro Negro.
A oficina, intitulada “Estratégias Antirracistas a partir da Gestão Escolar”, buscou ampliar o diálogo com a gestão estadual da educação em Alagoas, promovendo reflexões sobre as intervenções necessárias na rede escolar. A importância do investimento na temática racial também foi destacada, visando garantir a inclusão da história e cultura africana, afrobrasileira e indígena nas escolas estaduais.
A professora Jusciney Carvalho ressaltou a relevância do evento, citando a redação proposta no Enem 2024, que abordou os Desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Segundo ela, a discussão dessa temática é fundamental para promover uma educação mais inclusiva e diversificada.
O Novembro Negro não exigiu inscrição prévia e contou com a participação de mais de cem estudantes matriculados nos cursos de Pedagogia e Serviço Social. A proposta do evento foi aprovada pela Gerência Especial de Diversidades, Educação Inclusiva e Meio Ambiente (GEDMA), evidenciando a importância do debate sobre questões raciais e culturais na educação.
Em resumo, o Novembro Negro foi uma oportunidade para os estudantes e profissionais da área educacional se reunirem e refletirem sobre a importância da valorização das heranças africanas e o combate ao racismo na sociedade brasileira.