Essas empresas juniores têm em seu portfólio clientes tanto locais quanto internacionais. Empresas como Parmegiano, Pizza Fone, Hotel Água de Côco, Solara – envasadora de água mineral, e o Grupo “Três Corações” são apenas alguns dos exemplos de clientes atendidos por essas organizações. Além disso, há parcerias internacionais, como o caso das empresas juniores Jangadeiros e Batuque, de Maceió, que realizaram projetos na França, proporcionando uma experiência única para os estudantes e levando o nome da Ufal para a Europa.
Thayná Farias, presidente da Federação das Empresas Juniores de Alagoas (Fejea), destaca a importância do Movimento Empresa Júnior para o desenvolvimento dos estudantes. Ela ressalta que o mercado está cada vez mais competitivo e que os jovens precisam buscar meios para aprimorar suas habilidades, sendo a empresa júnior uma oportunidade para aliar teoria à prática, desenvolvendo habilidades como pensamento crítico e resolução de problemas.
As empresas juniores são reguladas pela Lei 13.267, criada em 2016, e precisam atender a uma série de critérios para serem classificadas nessa modalidade. O foco dessas organizações deve ser o desenvolvimento pessoal e profissional dos membros por meio da vivência empresarial, oferecendo serviços relacionados aos cursos aos quais estão vinculados.
Edgar Branco, diretor de Negócios da Proteq, empresa júnior atuante há 11 anos nas áreas de Engenharia Química, Ambiental e Sanitária, destaca que a empresa busca suprir a demanda por experiências no ambiente empresarial, complementando os conhecimentos adquiridos na universidade e promovendo uma conexão com o mercado de trabalho.
Bianca Martins, estudante integrante da Empresa Júnior de Arquitetura e Engenharia Civil (Ejec) da Ufal, compartilha a experiência enriquecedora proporcionada pela empresa júnior, ressaltando a oportunidade de trabalhar diretamente com clientes, desenvolver projetos e negociar, aspectos que só podem ser adquiridos nesse ambiente.
No âmbito da Federação das Empresas Juniores de Alagoas (Fejea), que conta com 450 integrantes vinculados a 36 empresas juniores, Thayná Farias destaca a importância das campanhas realizadas para promover a formação de jovens talentos e estimular o alcance de resultados. Ela enfatiza que o desafio atual das empresas juniores do estado é o fomento, buscando apoio para propiciar uma vivência empresarial aos jovens talentos e transformar o cenário da juventude alagoana.
Com otimismo para o futuro, Thayná Farias ressalta os planos de expansão do Movimento de Empresas Juniores, visando manter jovens engajados na causa do empreendedorismo, fortalecer as relações com as instituições de ensino e buscar apoio governamental e do mercado para dar visibilidade a esse movimento. Sua passagem por uma empresa júnior e pela Fejea despertou nela a vontade de seguir na área empreendedora, buscando criar uma empresa alinhada com seus valores e que entregue soluções para quem necessita.