UFAL – Estudante de Economia da Ufal Integra Comitê Gestor de Danos do Caso Braskem e Representa Universidade



O estudante do curso de Economia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Cauã Queiroz Fernandes de Sousa, alcançou um marco significativo em sua trajetória acadêmica ao ser selecionado como membro titular do Comitê Gestor de Danos Extrapatrimoniais relacionado ao Caso Braskem. Cauã destacou-se como o único graduando da Ufal a integrar este comitê, tendo sido escolhido por meio de um rigoroso processo seletivo conduzido pelo Ministério Público Federal. Esta nomeação permitirá que ele ofereça contribuições valiosas nas análises econômicas específicas, particularmente na comissão temática de Ações Sociais, focadas na comunidade ribeirinha e em programas de qualificação profissional e empreendedorismo.

O jovem acadêmico compartilhou suas expectativas e intenções ao aderir a esse compromisso de grande responsabilidade. “Espero poder ajudar ao máximo na aplicação dos recursos da multa de R$ 150 milhões pelos danos morais coletivos”, comentou. Cauã também enfatizou a relevância de suas pesquisas anteriores, desenvolvidas sob a orientação da professora Natallya de Almeida Levino, que abordarão não apenas o caso Braskem, mas também outros desastres ambientais correlatos. Este trabalho tem como objetivo proporcionar uma visão econômica bem-informada aos projetos de reparação desenvolvidos pelo comitê.

Sob a coordenação do Comitê Gestor dos Danos Extrapatrimoniais, o grupo executa uma série de funções cruciais, tais como a análise e eleição de projetos e ações a serem financiados com os recursos oriundos das indenizações. Essa atribuição também demanda uma interlocução contínua com o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado de Alagoas, assegurando a transparência e a eficácia na aplicação dos recursos destinados aos danos sociais e morais coletivos causados pela extração de sal-gema pela Braskem em Maceió.

O comitê, cuja formação foi estabelecida no termo de acordo socioambiental firmado na ação civil pública nº 0806577-74.2019.4.05.8000, é composto por representantes da sociedade civil e de órgãos públicos, além de seus suplentes, todos selecionados por meio de um edital. Atualmente, o comitê desenvolve suas atividades em parceria com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), que faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU). A Unops é encarregada da gestão completa dos projetos e presta assistência ao Programa Nosso Chão, Nossa História, uma iniciativa voltada para reparar os danos morais coletivos causados pelo afundamento do solo em Maceió e mitigar suas consequências.

Cauã Queiroz Fernandes de Sousa já tomou posse e exercerá seu papel de membro titular do comitê até dezembro de 2026. Com seu envolvimento, espera-se que haja um impacto significativo na formulação e implementação de soluções que beneficiarão diretamente a comunidade afetada, destacando a importância da integração entre academia e práticas de justiça socioambiental.

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