Sob a coordenação geral da professora Lídia Ramires, docente do curso de Jornalismo e do Programa de Pós-graduação em Linguística e Literatura (PPGLL) da Ufal, o evento se destacou pela qualidade e diversidade das discussões propostas. Com nove palestras de especialistas de instituições renomadas, como Ufal, Université de Toulouse, Ifal e Unicamp, e a apresentação de 137 trabalhos acadêmicos em 15 sessões temáticas, distribuídas por 23 salas de debates, o colóquio promoveu um intenso intercâmbio de ideias ao longo dos três dias.
O professor Sóstenes Ericson, também na coordenação do evento, ressaltou a amplitude dos temas abordados, que passaram por questões como gênero, antirracismo, meio ambiente, movimentos sociais, cultura, patrimônio, comunicação, economia e política, sempre sob a perspectiva das epistemologias decoloniais. A diversidade de nacionalidades representadas nos debates, que conectaram pesquisadores de países como França, Brasil, Chile, Argentina, Paraguai e México, evidenciou a relevância e a abrangência do colóquio.
No dia 14, o evento seguiu de forma remota, possibilitando a participação de pesquisadores de diversas partes do mundo para discutir os desafios contemporâneos enfrentados pela América Latina, sob uma perspectiva decolonial. Willames Frank, coordenador da Afyl Brasil, destacou a importância da troca de experiências e perspectivas entre os participantes, enfatizando a necessidade de repensar a região a partir de suas próprias vivências e conhecimentos.
Ao longo do colóquio, as pesquisas foram apresentadas em diferentes idiomas, como português, francês e espanhol, evidenciando a natureza internacional e intercultural do evento. Com debates profundos e reflexões enriquecedoras, o Colóquio Internacional Repensar América Latina foi um marco na colaboração acadêmica e no fortalecimento do pensamento crítico sobre a região latino-americana.