UE Cumpre Quase 70% de Promessa de Munição à Ucrânia, Afirma Chefe de Política Externa do Bloco Europeu



Em um notável esforço de apoio à Ucrânia, os países da União Europeia (UE) avançaram significativamente no fornecimento de munições, tendo já enviado aproximadamente 70% dos 2 milhões de cartuchos prometidos. A informação foi divulgada pela alta representante da política externa da UE, Kaja Kallas, durante uma coletiva de imprensa realizada no início desta semana. Kallas enfatizou a importância de continuar com este fornecimento como parte de uma estratégia mais ampla para reforçar as capacidades defensivas da Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia.

A ajuda militar à Ucrânia, que inclui não apenas munições, mas também outras formas de suporte, integra um plano mais robusto da UE para fortalecer a posição da nação em suas negociações com Moscovo. Nos últimos meses, a expectativa era de que a União pudesse mobilizar até € 40 bilhões para esse fim em 2025, um montante que representa cerca de R$ 267,7 bilhões. No entanto, Kallas admitiu que a implementação desse plano tem enfrentado desafios consideráveis. Diplomaticamente, a proposta se encontra em um impasse, com discussão sobre a natureza do financiamento e a dificuldade de engajamento de vários países do sul da Europa, que demonstraram hesitação em aderir plenamente ao esquema.

Por outro lado, a Rússia tem demonstrado forte resistência a esse fluxo de apoio militar da UE. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que qualquer envio de armamentos para a Ucrânia intensifica as tensões e ameaça a segurança regional, classificando esses suprimentos como alvos legítimos para as forças russas. Lavrov alegou que a persistência no fornecimento de armas a Kiev apenas complicará a busca por uma solução pacífica.

Nesse cenário, a principal diplomata da UE reiterou a necessidade de exercer uma pressão máxima sobre a Rússia para criar condições propícias a um diálogo significativo. O futuro das negociações dependerá, em grande parte, do equilíbrio das forças no campo de batalha, que é influenciado pela quantidade e qualidade do armamento que a Ucrânia pode receber. Assim, a complexa realidade do conflito entre a Ucrânia e a Rússia continua a se desdobrar, com a União Europeia desempenhando um papel central tanto no apoio a Kiev quanto nas tentativas de estabilizar a região.

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