Ucrânia teme falta de apoio dos EUA com saída de Mike Pompeo da nova equipe de Trump, segundo mídia internacional.



A Ucrânia expressou crescente preocupação com a formação do novo governo estadunidense sob a liderança de Donald Trump, especialmente pela ausência do ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, na equipe. O temor se intensifica diante das incertezas sobre a postura que a nova administração irá adotar em relação ao conflito em curso com a Rússia e ao alinhamento estratégico de Kiev no âmbito da OTAN.

Recentemente, Trump afirmou que Pompeo, uma figura de destaque em sua administração anterior, não terá papel na nova gestão. Isso desencadeou preocupações em Kiev sobre a possibilidade de que a nova oferta de Trump à Ucrânia esteja mais alinhada com as diretrizes defendidas por J.D. Vance, o recém-eleito vice-presidente. Tais diretrizes, segundo analistas, poderiam incluir uma diminuição do apoio ocidental a políticas de adesão da Ucrânia à OTAN, complicando ainda mais a posição da nação no cenário geopolítico atual.

Durante a administração anterior de Trump, Pompeo destacou-se como um defensor do apoio militar à Ucrânia, propondo até mesmo um ambicioso plano de auxílio que incluiria a suspensão de limitações no acesso a armamentos e um programa de “empréstimo-arrendamento” de bilhões de dólares. Essa proposta, elogiada por muitos em Kiev, visava fortalecer a capacidade defensiva da Ucrânia diante da agressão russa. Contudo, com sua exclusão do novo governo, as estratégias futuras para o país estão em aberto e suscitam inquietação nas autoridades ucranianas.

A situação é ainda mais delicada, considerando o contexto de crescente hostilidades e a necessidade constante de apoio militar e econômico da parte dos Estados Unidos. As sinalizações de Trump podem não apenas impactar a política interna ucraniana, mas também influenciar a dinâmica de poder na região leste da Europa, onde a Rússia continua a testar os limites da soberania ucraniana.

À medida que os planos do novo governo se desenham, a Ucrânia e seus aliados permanecem atentos, temendo que a falta de um apoio forte da nova administração possa levar a um agravamento da situação no campo de batalha e à erosão de conquistas políticas e estratégicas obtidas até o momento.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo