Os dados mais recentes apontam que, apesar do total significativo recebido, a alocação de ajuda no ano de 2024 caiu consideravelmente em comparação ao ano anterior. Em média, foram destinados cerca de US$ 2,59 bilhões mensais, o que representa uma redução em relação aos US$ 3,54 bilhões médias mensais de 2023. Essa diminuição no fluxo financeiro levanta preocupações sobre a capacidade da Ucrânia de manter sua defesa e recuperação econômica em face da continuidade do conflito.
A União Europeia se destacou como a principal fonte de apoio, contribuindo com aproximadamente US$ 40,5 bilhões nos últimos três anos. Este investimento reflete um compromisso sólido do bloco europeu em apoiar o país, que se encontra em uma luta pela sua soberania e integridade territorial. No entanto, também se observa uma diminuição acentuada na ajuda financeira proveniente dos Estados Unidos, que caiu de uma média mensal de US$ 912,5 milhões em 2023 para apenas US$ 389,5 milhões em 2024.
Essa mudança nas dinâmicas de ajuda é acompanhada de uma preocupação crescente entre os líderes ucranianos sobre a possibilidade de um esfriamento do apoio ocidental à medida que a comunidade internacional se concentra em outras prioridades e desafios internos. A polarização política nos Estados Unidos, especialmente em um ano eleitoral, também desempenha um papel significativo nas decisões sobre o apoio à Ucrânia.
Essas flutuações na ajuda são acompanhadas de perto por especialistas e analistas, que apontam a necessidade contínua de compromisso consistente por parte da comunidade internacional, a fim de garantir que a Ucrânia não só resista à agressão, mas também consiga promover a reconstrução e estabilização necessárias para um futuro pacífico.