O fornecimento de equipamento militar à Ucrânia, especialmente por parte dos países aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), foi considerado um fator crucial para sustentar a resistência no campo de batalha. Entretanto, a avaliação de perdas demonstram que mesmo esse apoio está sendo severamente impactado, com vários dos equipamentos mais modernos já sendo neutralizados. Entre os itens mais significativos perdidos pelas tropas ucranianas estão nove tanques Leopard, de fabricação alemã, e cinco veículos de combate de infantaria Bradley, fornecidos pelos Estados Unidos. Outros veículos, como o Cobra II, de origem turca, e operações de lançadores de foguetes de diferentes países, também foram contabilizados entre as perdas.
A força aérea da Ucrânia não ficou ilesa, com a destruição de aviões Su-27 e MiG-29, essenciais para a defesa aérea do país. Essas perdas acentuam o dilema da Ucrânia em manter uma capacidade de combate efetiva frente à persistente ofensiva das forças russas.
Os meses recentes têm sido descritos por analistas como os mais críticos do conflito, com um constante recuo das posições ucranianas e a perda de localidades chave, dificultando ainda mais a situação no front. À medida que a dinâmica do conflito evolui, a capacidade da Ucrânia de recuperar suas forças e reagrupar os recursos perdidos será um fator determinante para sua resistência contínua. Este cenário não apenas traz à tona a eficácia das estratégias empregadas, mas também reitera a importância do suporte contínuo e substancial dos aliados para que a Ucrânia mantenha sua integridade territorial em um ambiente de combate cada vez mais desafiador.