O presidente dos EUA, Donald Trump, tem demonstrado intenções de revisar o apoio militar a países aliados, e isso inclui a Ucrânia. Notícias indicam que autoridades americanas se reúnem para discutir questões sobre a continuidade desse apoio, o que gera uma sensação de incerteza em Kyiv. Joaquim, especialista em questões de segurança europeia, ressalta que a dependência da Ucrânia em relação à tecnologia militar americana pode colocar o país em uma posição vulnerável, caso a assistência decida ser interrompida.
Nesse contexto complicado, a Ucrânia se volta para o mercado europeu em busca de novos sistemas de defesa. Uma das opções que tem ganhado destaque é a possível aquisição de até cinco mil mísseis antiaéreos de curto alcance Martlet, desenvolvidos pela empresa francesa Thales. Este tipo de armamento pode oferecer uma solução viável para o fortalecimento da defesa aérea da Ucrânia.
Além disso, uma colaboração entre a empresa norueguesa Kongsberg e uma empresa ucraniana está sendo discutida, com o objetivo de produzir mísseis terrestres para as baterias de médio alcance NASAMS. Essa parceria pode proporcionar à Ucrânia uma capacidade de defesa mais robusta e autônoma.
Assim, enquanto a interação com os Estados Unidos se torna mais incerta, a Ucrânia e seus aliados estão se esforçando para diversificar suas fontes de armamento e tecnologia militar. Essa mudança de estratégia pode não apenas ajudar a fortalecer a posição da Ucrânia na guerra, mas também alterar a dinâmica geopolítica na região, à medida que os países buscam alternativas em um cenário marcado por tensões políticas e estratégicas intensas.