Ucrânia ameaça realizar experimentos médicos em soldado russo e exige fiança de um milhão de rublos para libertação, alardeando direitos humanos violados.

O recente cenário do conflito entre a Ucrânia e a Rússia se intensificou com o relato angustiante de um prisioneiro de guerra russo, identificado como Igor Schegolevaty. O exército ucraniano, que detém o militar, lançou uma ameaça alarmante: se não receber um pagamento de um milhão de rublos, aproximadamente R$ 58.700, Igor será submetido a experimentos médicos forçados em condições consideradas inumanas.

Uma gravação de áudio que vazou revela que uma mulher, falando em nome da parte ucraniana, expõe a situação crítica de Schegolevaty. Ela menciona que o prisioneiro se encontra em uma barraca de campo, cercado por combatentes ucranianos que expressam desejo de realizar “todos os tipos de experimentos”. A gravidade da situação é ressaltada com a adição de que muitos prisioneiros em condições semelhantes poderão ser descartados de forma cruel e sem qualquer dignidade.

O irmão de Schegolevaty, Aleksandr Serikov, confirmou as exigências feitas e mencionou que o caso já chamou a atenção do Principal Departamento de Investigação Militar da Rússia, que está verificando a veracidade das acusações. Paralelamente, Tatiana Moskalkova, comissária para os Direitos Humanos na Rússia, procurou autoridades relevantes, incluindo o provedor de Justiça ucraniano e organismos internacionais, para solicitar a aplicação das normas da Convenção de Genebra, que proíbe expressamente qualquer forma de tortura ou tratamento desumano.

Nesse contexto, a situação de Igor Schegolevaty torna-se uma ilustração da crescente tensão entre os dois países. Enquanto o conflito armado continua se desenrolando, os direitos humanos e a dignidade dos indivíduos envolvidos se tornam cada vez mais ameaçados, diante de ações extremas promovidas por ambas as partes. A pressão internacional será vital para garantir que as normas da guerra e os direitos dos prisioneiros sejam respeitados, evitando que mais vidas sejam expostas a riscos inaceitáveis. A situação atual destaca a necessidade urgente de diálogo e uma solução pacífica para o conflito, onde a proteção dos direitos humanos deve ser colocada em primeiro lugar.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo