Organizado pelo Clube Golden de Brasília, o protesto contou com a presença de diversos tutores que exigiam um tratamento digno e seguro durante o transporte de seus animais. Fernanda Machado, representante do clube, ressaltou a falta de cuidado das companhias aéreas no transporte de animais de grande porte, citando casos de descuido como fugas e mortes durante o translado.
Durante a manifestação, Fernanda defendeu veementemente a necessidade de regulamentação do transporte aéreo de animais, argumentando que os cães não são objetos e merecem um tratamento adequado. Ela destacou que os tutores estão clamando por mudanças e que o transporte deve ser mais humanizado.
Raniela Resende, tutora de um golden retriever chamado Oliver, expressou sua desconfiança em relação aos serviços de transporte de animais oferecidos pelas companhias aéreas e sugeriu que os animais fossem transportados na cabine da aeronave, em vez de no porão, como é feito atualmente.
Atualmente, cães de grande porte são acomodados em caixas de transporte e levados para o porão da aeronave, em um compartimento pressurizado. No entanto, a preferência dos tutores é por um transporte mais seguro e próximo dos donos durante a viagem.
O triste episódio da morte de Joca levou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Polícia Civil de São Paulo a investigarem o caso. A Gol, empresa responsável pelo voo, se solidarizou e lamentou a perda do animal, anunciando a suspensão temporária do transporte aéreo de animais. A morte de Joca trouxe à tona a importância de regulamentar e garantir a segurança no transporte de animais de estimação, para evitar que tragédias como essa se repitam.