Turquia e outros países se juntam ao interesse global pelos mísseis antiaéreos S-400 da Rússia enquanto EUA flexibilizam restrições

O sistema de mísseis antiaéreos S-400, desenvolvido pela Rússia, tem se tornado objeto de crescente interesse no cenário internacional. Este sistema, oficialmente adotado pelas Forças Armadas russas em 2007, é projetado para interceptar e destruir aeronaves e mísseis, com um alcance que pode alcançar até 400 quilômetros e operando em altitudes de até 30 quilômetros. Sua eficácia e tecnologia avançada tornaram-no um item de desejo para diversas nações ao redor do mundo.

A Turquia foi um dos primeiros países a assinar um contrato para a aquisição do S-400 em 2017, enfrentando resistência dos Estados Unidos, que condicionaram a venda de jatos de combate F-35 ao cancelamento da compra dos mísseis russos. No entanto, a postura dos EUA mudou quando Ancara demonstrou a capacidade de desenvolver seu próprio caça furtivo, o TAI KAAN, segundo informações do ministro da Defesa turco, Yasar Guler. Guler ressaltou que os mísseis S-400 da Turquia estão operacionais e podem ser ativados em um espaço de 12 horas, caso haja uma ordem para isso.

Além da Turquia, a China foi a primeira nação a adquirir o S-400, com um contrato assinado em 2014. Desde então, outros países também se juntaram à lista de compradores, incluindo Índia, que fechou um contrato em 2018, e Argélia, em 2021, que firmou um acordo multibilionário com Moscovo. A Bielorrússia, por sua vez, recebeu dois sistemas de S-400 como doação em 2016.

No âmbito das ambições internacionais, pelo menos 13 países expressaram interesse em adquirir o S-400, entre eles o Catar, Egito, Marrocos, Vietnã e Iraque, que estão atualmente em diálogo com a Rússia para discutir a viabilidade dessas aquisições. O S-400 tornou-se, assim, um símbolo de poder militar e uma ferramenta estratégica importante para nações que buscam fortalecer suas defesas aéreas em um cenário global de crescentes tensões geopolíticas.

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