De acordo com especialistas, a tuberculose é transmitida por via respiratória, através da eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa em fase ativa da doença e sem tratamento. Estima-se que uma pessoa com tuberculose pulmonar e/ou laríngea ativa, sem tratamento, possa infectar, em média, de 10 a 15 pessoas ao longo de um ano.
No entanto, é importante ressaltar que a doença não é transmitida por objetos compartilhados. Os bacilos depositados em roupas, lençóis, copos e talheres têm pouco potencial de dispersão em aerossóis. Além disso, a bactéria é sensível à luz solar e a circulação de ar, o que reduz o risco de transmissão. Portanto, ambientes bem ventilados e com incidência direta de luz natural são recomendados para diminuir essa possibilidade.
O diagnóstico da tuberculose é realizado através de radiografia do tórax, exames laboratoriais e análise do escarro do paciente. Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento é iniciado. O tratamento da tuberculose é feito com o uso de antibióticos por um período de seis meses a um ano. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente esses medicamentos.
Para prevenir a tuberculose, a vacina BCG é uma das principais medidas a serem tomadas. Essa vacina é aplicada em bebês recém-nascidos, mas as crianças com menos de 5 anos também podem receber a imunização. A BCG protege contra as formas graves da doença.
Além disso, é importante realizar o tratamento adequado das pessoas infectadas, pois isso reduz a possibilidade de contágio. Manter ambientes bem ventilados e com exposição à luz solar também contribui para a prevenção da doença.
Em suma, a tuberculose é uma doença séria que requer atenção e cuidados adequados. Com o diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível obter a cura e evitar a propagação da doença. A vacinação e medidas preventivas são essenciais para controlar a transmissão da tuberculose.