Segundo Carmen Lúcia, é inadmissível impedir a participação das mulheres no processo eleitoral, considerando isso como um crime grave. O Observatório buscará assegurar a plena efetividade dos direitos constitucionais das mulheres, contando com a colaboração da sociedade para garantir o pleno exercício da cidadania.
Apesar de representarem 52% do eleitorado, as mulheres ainda são sub representadas na política, com apenas 34% das candidaturas para as eleições municipais sendo femininas. Atualmente, existem apenas 647 prefeitas em um universo de mais de 5 mil municípios brasileiros.
Essa disparidade de gênero na política é um reflexo das diversas barreiras e violências que as mulheres enfrentam ao ingressarem nesse espaço. O Observatório de Direitos Políticos Fundamentais da Mulher surge como uma ferramenta importante para combater essas práticas e promover a igualdade de gênero no cenário político nacional.
A criação do Observatório demonstra um comprometimento do TSE em garantir a participação plena e igualitária das mulheres na vida política do país. Espera-se que essa iniciativa contribua para a construção de um ambiente mais inclusivo e democrático, onde as mulheres se sintam encorajadas e seguras para exercerem seus direitos políticos sem medo de violência ou discriminação.