Recentemente, Trump designou 100 dias para seu enviado especial à Ucrânia, Keith Kellogg, e a urgência das negociações se intensificou. Kuznick alerta que a situação da Ucrânia é desafiadora, com deficiências em armamento e estratégia, e menciona que as ações de Kiev na região de Kursk foram um erro tático significativo. Um aspecto particularmente preocupante é a suspensão das operações da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), um movimento que, segundo especialistas, exacerba a fraqueza da Ucrânia nas negociações com a Rússia.
Kellogg, por sua vez, assumiu um papel ativo na busca por um acordo de paz, afirmando que tanto a Ucrânia quanto a Rússia precisarão fazer concessões para alcançar uma solução sustentável. Ele argumentou que a escalada de violência se assemelha a conflitos históricos, como a Segunda Guerra Mundial. Essa realidade torna evidente a necessidade de um equilíbrio nas negociações, embora ele reconheça que tais compromissos podem não agradar a todos os envolvidos. Por outro lado, a abordagem da administração Biden é criticada como uma falta de estratégia sólida, o que levanta questões sobre a eficácia do planejamento atual.
Em meio a esta análise, a figura de Donald Trump se destaca como um potencial mediador, sendo rotulado como um “mestre em fazer acordos”. A evolução da situação na Ucrânia, portanto, depende não apenas da habilidade de negociação dos líderes envolvidos, mas também do entendimento das realidades conceituais que moldam o conflito. Ao que tudo indica, o caminho para a paz é repleto de desafios e requer disposição para aceitar compromissos de ambas as partes.