Trump solicita à Suprema Corte dos EUA que suspenda proibição do TikTok antes de sua posse em janeiro de 2025.



Na última sexta-feira, 27 de dezembro de 2024, Donald Trump, futuro presidente dos Estados Unidos, entrou com um pedido à Suprema Corte do país para suspender uma lei que proibiria a operação do TikTok nos EUA a partir de 19 de janeiro de 2025, a menos que a empresa chinesa ByteDance, controladora da plataforma, complete a venda de seus ativos nos Estados Unidos até meados de janeiro daquele ano.

Essa legislação, assinada pelo atual presidente Joe Biden em 26 de abril de 2024, foi criada em meio a crescentes preocupações sobre a segurança nacional. As autoridades americanas expressaram receios de que o TikTok possa coletar dados pessoais de seus milhões de usuários nos EUA, informação que poderia ser utilizada pela China para atividades de espionagem. O aplicativo, que conta com uma impressionante base de mais de 170 milhões de usuários no país, sempre negou tais alegações, classificando-as como infundadas.

O processo da Suprema Corte está agendado para ouvir os argumentos sobre o caso no dia 10 de janeiro, e a decisão é esperada para chegar em um momento crítico, logo antes da posse de Trump no cargo. O ex-presidente se manifestou sobre a questão, dizendo que prefere aguardar sua posse para buscar uma “resolução política” para a polêmica, uma abordagem que já havia sinalizado durante sua administração anterior, quando tentou banir o aplicativo em 2020.

Recentemente, Trump se encontrou com o CEO do TikTok, Shou Chew, na Flórida, numa tentativa de discutir a situação e suas implicações. Diante do panorama atual, muitos observadores políticos estão atentos ao papel que o futuro presidente pode desempenhar na aplicação dessa lei, especialmente por meio do Departamento de Justiça, que é responsável pela implementação de regulamentos relacionados a essa proibição.

A situação do TikTok nos Estados Unidos levanta questões mais amplas sobre a relação entre tecnologia, privacidade e segurança nacional em um mundo cada vez mais interconectado, onde os dados dos usuários se tornaram um tema central de debate político e social. A expectativa permanece alta enquanto o caso se desenrola nas instâncias superiores do poder judiciário americano, cujo desenlace pode moldar o futuro não apenas da plataforma, mas também da política digital nos Estados Unidos nos próximos anos.

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