Esse novo período pode trazer à tona uma série de reformas e posturas polêmicas, principalmente em relação à China. Especialistas indicam que a administração Trump deverá intensificar a guerra comercial com o país asiático, que já se mostrava tumultuada. A expectativa é de que novas barreiras comerciais sejam implementadas, o que incrementaria o protecionismo e poderia provocar tensões não apenas com a China, mas também com a União Europeia. Analistas acreditam que o lobby em torno do aumento dos gastos militares na NATO também deverá crescer sob sua liderança.
Outro tema que promete ser central na agenda de Trump é a aceleração do uso e da regulamentação das criptomoedas. Com o bitcoin ganhando cada vez mais espaço na discussão econômica, há previsões de que ele possa até ser integrado às reservas estatais dos EUA. Tal movimento poderia transformar o país em um centro global para criptomoedas, fomentando sua adoção e legalização.
Por outro lado, a política de imigração deverá passar por um endurecimento significativo. As primeiras medidas de Trump podem incluir limitações severas à entrada de migrantes, que são vistos como um desafio à economia e à segurança interna. A expectativa é que haja uma revisão das legislações que asseguram assistência a refugiados e imigrantes em geral.
Em suma, a administração Trump configura-se como uma proposta de retorno a uma abordagem bastante polarizadora e de alta instabilidade econômica, que afetará não apenas os cidadãos americanos, mas também as relações internacionais e as dinâmicas de mercado em um cenário que já se encontra em mutação.