Entre os desautorizados, destaca-se a almirante Lisa Franchetti, que fez história como a primeira mulher a comandar a Marinha dos EUA; o general James Slife, vice-chefe da Força Aérea; além de advogados responsáveis pela justiça militar das três principais forças que compõem as Forças Armadas do país. Essa ação, considerada sem precedentes pela mídia norte-americana, não apenas indica uma mudança de liderança, mas também sugere um período de instabilidade dentro da estrutura militar, já que o Pentágono se prepara para demissões em massa de civis e uma revisão significativa de seu orçamento.
Em uma postagem em sua rede social, Truth Social, Trump anunciou a nomeação de Dan Caine, um general aposentado de três estrelas da Força Aérea, para suceder Brown. O presidente ressaltou as credenciais de Caine, descrevendo-o como um piloto experiente e competente em segurança nacional. Este movimento quebra uma tradição que se manteve por décadas, uma vez que nunca antes um oficial da reserva havia sido elevado a chefe das Forças Armadas dos EUA.
Analistas sugerem que essa demissão pode ser vista como parte da agenda mais ampla de Trump, que prioriza a “America First”, enfatizando a necessidade de um foco nas questões internas do país. As recentes mudanças estratégicas também apontam para uma alteração nas abordagens das mobilizações militares e da política externa dos Estados Unidos, refletindo uma nova direção sob a liderança de Trump. Diante desse panorama, o futuro do Pentágono e das estratégias de defesa nacional se torna cada vez mais incerto.