Trump realiza demissões em massa no Pentágono e destitui chefe das Forças Armadas em reestruturação sem precedentes, criando turbulência na defesa dos EUA.



Em um movimento inesperado que sacudiu as estruturas do Pentágono, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu demitir o general Charles Q. Brown, que ocupava o cargo de chefe das Forças Armadas, função que lhe havia sido confiada pelo ex-presidente Joe Biden em 2023. Brown, que detinha a mais alta patente militar, estava previsto para permanecer no posto até 2027, mas sua saída foi acompanhada pela substituição de outros seis oficiais de alto escalão da defesa americana.

Entre os desautorizados, destaca-se a almirante Lisa Franchetti, que fez história como a primeira mulher a comandar a Marinha dos EUA; o general James Slife, vice-chefe da Força Aérea; além de advogados responsáveis pela justiça militar das três principais forças que compõem as Forças Armadas do país. Essa ação, considerada sem precedentes pela mídia norte-americana, não apenas indica uma mudança de liderança, mas também sugere um período de instabilidade dentro da estrutura militar, já que o Pentágono se prepara para demissões em massa de civis e uma revisão significativa de seu orçamento.

Em uma postagem em sua rede social, Truth Social, Trump anunciou a nomeação de Dan Caine, um general aposentado de três estrelas da Força Aérea, para suceder Brown. O presidente ressaltou as credenciais de Caine, descrevendo-o como um piloto experiente e competente em segurança nacional. Este movimento quebra uma tradição que se manteve por décadas, uma vez que nunca antes um oficial da reserva havia sido elevado a chefe das Forças Armadas dos EUA.

Analistas sugerem que essa demissão pode ser vista como parte da agenda mais ampla de Trump, que prioriza a “America First”, enfatizando a necessidade de um foco nas questões internas do país. As recentes mudanças estratégicas também apontam para uma alteração nas abordagens das mobilizações militares e da política externa dos Estados Unidos, refletindo uma nova direção sob a liderança de Trump. Diante desse panorama, o futuro do Pentágono e das estratégias de defesa nacional se torna cada vez mais incerto.

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