Trump comentou sobre a dinâmica da OTAN durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, mencionando que, até sua administração, os Estados Unidos arcaram com praticamente 100% dos custos de defesa conjunta. Isso, segundo ele, configura uma situação injusta, já que muitos aliados não contribuem de maneira equitativa para a segurança coletiva. “Acredito que a OTAN é potencialmente boa, mas precisamos reavaliar sua estrutura. Existem muitas injustiças acontecendo”, declarou Trump.
Além disso, ele levantou uma questão central: “Se os EUA enfrentarem um conflito e chamarmos nossos aliados, eles realmente virão nos ajudar? Essa é uma dúvida que tenho”. O tom da declaração revela uma desconfiança sobre a solidariedade dos países europeus, levando o presidente a sugerir que a proteção dos Estados Unidos não será garantida para nações que não investem recursos suficientes em suas próprias defesas.
A crítica de Trump à OTAN não é uma novidade. Sua administração já havia mencionado a necessidade de um aumento nos investimentos dos aliados em defesa, com o intuito de tornar a aliança mais equitativa. Ele reiterou que os Estados Unidos não se comprometerão a proteger aqueles que não cumprem com suas obrigações financeiras.
Essa postura é uma continuação de sua estratégia de “América em primeiro lugar”, que enfatiza o interesse nacional em detrimento de compromissos globais. A questão de como os Estados Unidos interagem com os aliados, especialmente em uma aliança tão crítica como a OTAN, continua a ser um tema de debate significativo, tanto entre os líderes internacionais quanto entre analistas políticos. O futuro da aliança poderá ser moldado por essas percepções e pelo comportamento dos membros em relação aos seus compromissos de defesa.