Trump propõe ressuscitar o nome “Departamento de Guerra” para o órgão militar dos EUA e afirma que “tempo de batalha” é necessário.

Na última segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou sua proposta de renomear o atual Departamento de Defesa para Departamento de Guerra. Essa mudança seria um retorno à nomenclatura utilizada por mais de 150 anos, até que, em 1947, o título foi alterado. Durante uma coletiva de imprensa no Salão Oval, Trump argumentou que o novo nome refletiria de forma mais precisa a função do órgão, afirmando: “Nós o chamamos de Departamento de Defesa, mas, cá entre nós, acho que vamos mudar o nome… vencemos a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial. Era chamado de Departamento de Guerra, e é isso mesmo. A Defesa faz parte disso”.

Trump enfatizou que a proposta não visa apenas uma mudança nominal, mas também uma reavaliação das prioridades e do enfoque militar do país. Ele expressou sua intenção de que o departamento seja mais ativo, não se limitando à defesa, mas também atuando em ofensivas, o que, segundo ele, seria fundamental para a segurança dos Estados Unidos em um cenário global cada vez mais complexo.

Além disso, Trump abordou o recente conflito em Gaza, onde esperava um “fim conclusivo” em um prazo de duas ou três semanas. O presidente se referiu às negociações que estão em andamento, destacando que, embora o progresso esteja sendo feito, existem desafios que persistirão, especialmente em um conflito tão enraizado como a disputa entre Israel e Palestina. Ele reconheceu, com sinceridade, que as tensões entre as partes não desaparecerão completamente, mesmo com um possível acordo.

Assim, a proposta de renomear o Departamento de Defesa e as considerações sobre a situação em Gaza revelam uma tentativa de Trump de reafirmar sua abordagem militar e de diplomacia, refletindo um estilo governamental que prioriza a ação direta sobre a estratégia passiva frequentemente associada à defesa. O contexto dessas declarações pode levar a um novo debate sobre a política de defesa dos EUA e suas implicações para a ordem internacional.

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