A decisão de Trudeau de renunciar ocorreu em meio a uma pressão crescente, acentuada pela saída de Chrystia Freeland, sua ministra das Finanças, que anunciou sua desistência em dezembro. Freeland expressou desacordo sobre a direção política que o país deveria tomar, o que gerou instabilidade no governo. Trudeau afirmou que permanecerá no cargo até a escolha do próximo líder do Partido Liberal, que está programada para ocorrer até 24 de março deste ano.
A proposta de Trump, no entanto, gerou diversas reações. A possibilidade de uma fusão entre os dois países levanta questões complexas sobre a soberania canadense e as implicações nas relações exteriores. Enquanto alguns podem ver vantagens econômicas na ideia, outros se preocupam com a perda de identidade e autonomia do Canadá, que já possui características únicas em sua abordagem política e cultural.
Em paralelo, o Congresso dos EUA certificou os resultados das eleições presidenciais de 2024, onde Trump foi declarado o 47º presidente. O processo foi conduzido pela vice-presidente Kamala Harris, que, embora derrotada por Trump, desempenha um papel crucial como presidente do Senado. Com a posse marcada para 20 de janeiro, a política norte-americana está prestes a passar por mais uma fase de transformações, com possíveis repercussões não apenas para os EUA, mas para toda a América do Norte.
Assim, a recente proposta de Trump ilustra não apenas um desejo de reconfiguração das relações entre os dois países, mas também coloca em evidência desafios políticos internos que podem redefinir o futuro da região.