Em um evento realizado no Laboratório Nacional de Savannah River, Wright enfatizou a importância do trabalho realizado nas instalações nucleares durante a Guerra Fria, afirmando que sem esses esforços, “o mundo não teria experimentado a paz e a segurança que conhecemos”. Ele acredita que, nos próximos dez anos, as atividades na referida instalação serão mais críticas do que nunca, tanto para atualizar o arsenal quanto para liderar na questão energética.
Recentemente, a administração Trump tomou medidas significativas para impulsionar a indústria nuclear do país. No final de maio, o presidente assinou uma ordem executiva que permitirá o lançamento de projetos para a construção de dez novos grandes reatores nucleares em um período de cinco anos. Além disso, várias regulamentações foram simplificadas e restrições suspensas, com o objetivo de revigorar a indústria, incluindo reformas na Comissão Reguladora Nuclear. Essas ações visam acelerar o processo regulatório relacionado aos testes de reatores nucleares, um passo que muitos consideram necessário para modernizar a infraestrutura antiga.
Entre as ordens executivas, também foi estabelecido um programa piloto para colocar em funcionamento três reatores nucleares experimentais até 4 de julho de 2026. Essa iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para assegurar que os EUA mantenham sua posição de liderança no campo nuclear e garantam sua capacidade de resposta em um cenário geopolítico cada vez mais complexo e tenso.
A modernização do arsenal nuclear, portanto, surge não apenas como uma questão de segurança, mas também como um pilar necessário para a nova era de energia que se avizinha, refletindo a intersecção de tecnologia militar e inovação em energia limpa. Essa estratégia pode ter um impacto profundo na política internacional, uma vez que o equilíbrio de poder nuclear continua a ser uma preocupação central em um mundo volátil.