Trump pressiona Putin por cessar-fogo na Ucrânia e critica Otan; Biden diz que Rússia está enfraquecida no Oriente Médio.



O presidente americano Donald Trump pressionou Vladimir Putin neste domingo, 8, para agir em prol de um cessar-fogo imediato com a Ucrânia, como parte de seus esforços como presidente eleito para acabar com a guerra. Em seu perfil no Truth Social, Trump afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, e o país estavam interessados em firmar um acordo e acabar com a loucura.

Durante uma entrevista de televisão veiculada no mesmo dia, Trump também expressou sua disponibilidade em reduzir a ajuda militar à Ucrânia e em retirar os Estados Unidos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Essas declarações geraram preocupações na Ucrânia, nos aliados da Otan e na comunidade de segurança nacional dos EUA.

Questionado sobre seus esforços ativos para encerrar a guerra na Ucrânia, Trump afirmou que estava trabalhando ativamente nesse sentido. Ele se recusou a comentar se havia conversado com Putin desde sua eleição em novembro, evitando interferir nas negociações em andamento.

O apelo de Trump por um cessar-fogo imediato foi além das posições adotadas pelo governo Biden e pela Ucrânia, e recebeu uma resposta cautelosa de Zelenski. A proposta de Trump surgiu após uma reunião em Paris com líderes franceses e ucranianos, onde se discutiu a restauração da Catedral de Notre-Dame.

O ex-conselheiro de segurança nacional de Trump, H. R. McMaster, alertou que não existe uma solução rápida para resolver o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. As propostas de Trump foram vistas como um apelo direto à Rússia e levaram a discussões rápidas entre os envolvidos.

Trump e o presidente Joe Biden destacaram o desengajamento da Rússia na Síria como um sinal do esgotamento dos recursos russos devido à guerra na Ucrânia. Enquanto Trump se apresenta como capaz de resolver conflitos rapidamente, o governo Biden e outros apoiadores da Ucrânia preferem evitar pressionar por um acordo imediato por medo de concessões prejudiciais.

Em relação à Otan, Trump renovou suas críticas aos aliados europeus por não contribuírem o suficiente para os gastos militares do bloco. Ele deixou em aberto a possibilidade de retirar os EUA da aliança caso não considerasse tratado de forma justa.

Dessa forma, as declarações de Trump geraram repercussão e debates sobre a melhor abordagem para encerrar o conflito na Ucrânia e sobre o futuro da participação dos EUA na Otan. E enquanto o cenário político segue se desenvolvendo, a busca por uma solução pacífica para a guerra na Ucrânia permanece como uma das prioridades da comunidade internacional.

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